O DIU de cobre é um dispositivo em forma de T feito de polietileno radiopaco e coberto por um fio de cobre que o ginecologista coloca dentro do útero através da vagina em um procedimento muito simples, rápido e sem complicações.
A diferença do Diu Hormonal, é que ele não impede a ovulação, mas age como um espermicida, provocando uma inflamação do endométrio e também age como um veneno contra os espermatozoides para impedir sua sobrevivência. Assim o Diu de cobre não deixa que os espermatozoides subam a trompa de Falópio, impedindo a fecundação.
Suspeita de gravidez, a inserção do DIU deve ser adiada até que o diagnóstico seja estabelecido. Pois a implatanção do DIU em um útero gravídico, pode desencadear um aborto ou uma infecção grave.
Quando existe infecção ativa nas trompas, útero e vagina, o DIU deve ser evitado. No entanto, após solucionado o problema, não há contraindicação.
O DIU é um dos métodos contraceptivos mais eficazes, mas sempre existe uma margem de erro. O DIU, tem uma taxa de falha de 1-2%, embora este risco seja muito baixo, há casos em que acontece.
Quando uma mulher fica grávida com o DIU colocado, é provável que perca o bebê por um aborto espontâneo, existe uma chance de 40-50% de que isso aconteça.
Se a gravidez não for interrompida de forma natural, você pode extrair o DIU manualmente se tiver o fio visível no colo do útero, isso é essencial para evitar possíveis abortos em estágios mais avançados da gravidez. Quando é possível retirar o DIU sem traumas, o risco de aborto é reduzido, mas para a remoção do DIU, a gravidez não deve ser superior a 12 semanas de gestação.
Nos casos em que este fio não é visível (porque se retrai ao dilatar o útero) é necessário que o médico monitore periodicamente o dispositivo com ultrassom durante toda a gravidez para examinar e garantir que não existem problemas que afetam a vida do bebê ou a saúde da mãe.
Você também pode proceder com a remoção do DIU com um ultrassom ou orientação histeroscópica com dióxido de carbono, desde que isso não gere uma ruptura das membranas.
O DIU não causa danos ao bebê, mas a mulher tem que estar atenta se houver febre ou existe algum sangramento, neste caso é preciso consultar um médico imediatamente. Não existem riscos de anomalias congênitas em recém-nascidos de mães com DIU, mas pode ser gerado um parto prematuro pela maior probabilidade de ruptura prematura da bolsa amniótica aos 5, 6, 7 ou 8 meses de gravidez, também existem riscos de corioamnionite no feto.
Cabe destacar que não há nenhuma evidência de que o DIU aumente o risco de infecções intrauterinas que desencadeiam um aborto séptico (aborto causado por uma infecção do sangue que se propaga por todo o corpo), mas isto é relativo.
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